Os HPV que infectam o trato genital pertencem a dois grupos de papilomavírus classificados, de acordo com o risco de produzirem lesões malignas como: de baixo risco, sendo os 6 e 11 mais prevalentes, e de alto risco, sendo os 16 e 18 mais prevalentes. Isto explica o desenvolvimento da vacina bivalente (16 e 18) e tetravalente (6,11,16 e 18) disponíveis no Sistema Único de Saúde –SUS.
A maioria das infecções não apresenta sinais ou sintomas. Os casos aparentes mostram uma grande variedade de lesões caracterizadas, em conjunto, como verrugas ano genitais, sendo o condiloma acuminado (crista de galo) a manifestação mais conhecida.
A transmissão ocorre preferencialmente pela via sexual, mas pode ocorrer transmissão vertical (da mãe para o RN) no canal do parto ou, muito raramente, por objetos contaminados (difícil de ser comprovada).
A infecção por HPV é uma das ITS mais frequentes no mundo, sendo, em grande parte, autolimitada e transitória, ou seja, com tendência à cura espontânea.
A persistência, quando por tipos de alto risco, tem maior probabilidade de desenvolver lesões pré-malignas ou câncer de colo de útero, vulva, vagina, ânus e pênis, em um período médio de aproximadamente 20 anos.
Embora o tratamento das verrugas genitais não elimine o vírus e haja uma considerável taxa de falhas terapêutica e de recidiva (reaparecimento das lesões), pode trazer conforto físico e psicológico para o indivíduo infectado e favorecer uma vida sexual de melhor qualidade.
Todos os direitos reservados.
Esse site utiliza cookies para garantir a melhor experiência e personalização de conteúdo. Ao continuar navegando, você concorda com nossa Política de Privacidade.