Notícias - Mpox como emergência global: o “reaparecimento” de uma situação que foi brevemente esquecida - Mateus Ettori
Mpox como emergência global: o “reaparecimento” de uma situação que foi brevemente esquecida - Mateus Ettori
A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox, pertencente à família Poxviridae. O primeiro caso humano foi registrado em 1970 na República Democrática do Congo No Brasil, o primeiro caso da doença foi confirmado em um residente do Estado de São Paulo, homem de 41 anos que viajou à Espanha. O novo alerta surgiu devido à rápida disseminação da doença no continente africano (14.250 casos e mais de 450 mortes). Além disso, na África Central, quatro países que não haviam registrado casos anteriormente confirmaram infecções pela primeira vez este ano (Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda). Em todo o Brasil foram notificados em 2024 ao menos 709 casos confirmados ou prováveis da doença, segundo o Ministério da Saúde. O estado de São Paulo registrou nos primeiros sete meses de 2024 pelo menos 315 casos confirmados, segundo os dados da secretaria estadual da Saúde (SES). De acordo com a pasta, entre janeiro e julho deste ano o número de casos da doença cresceu 257% em relação ao mesmo período de 2023, quando 88 casos da doença foram registrados no estado. São 2 dados distintos (grupos de organismos semelhantes descendentes de um antepassado comum): a cepa da Bacia do Congo (África Central) e a cepa da África Ocidental. Tradicionalmente é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. O período de incubação é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. O período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas. Os sinais e sintomas, em geral, incluem: erupções cutâneas ou lesões de pele, Adenomegalia - Linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. O diagnóstico é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. Não há tratamentos específicos para a infecção pelo vírus da mpox A principal forma de proteção contra a mpox é a prevenção. Assim, aconselha-se a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença Atualmente, há duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doença. No entanto, nenhuma delas está sendo usada de forma ampla no país. A estratégia de vacinação prioriza a proteção das pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença (Pessoas Vivendo com HIV/Aids e profissionais de laboratório).
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