O que é HIV e Aids?

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) não significa que o indivíduo infectado sofra da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS). São, portanto, duas coisas distintas, embora intimamente relacionadas.

Um indivíduo pode viver com o HIV por muitos anos e não apresentar sinais ou sintomas da AIDS, neste caso é considerado um portador assintomático.
O aparecimento dos sinais e sintomas da doença (AIDS) depende de uma série de fatores que têm a ver com a briga entre o vírus e a imunidade do indivíduo infectado. Neste particular, a presença de uma IST pode acelerar a evolução de infecção para doença.

Os medicamentos conhecidos como “coquetéis contra AIDS” (antirretrovirais) têm se mostrado fortes aliados nesta briga, retardando a evolução da infecção, prolongando e melhorando a qualidade de vida das pessoas que vivem com o HIV e daquelas que já estão doentes de AIDS.

Ainda não há vacina para o HIV, entretanto no Brasil e em vários países do mundo, têm sido usados alguns dos antirretrovirais de modo preventivo em situações de alto risco de infecção, como, por exemplo, sexo desprotegido com pessoas portadoras do HIV, ou em caso de ruptura do preservativo e, ainda, nos casos de acidente com material biológico e para as pessoas vítimas de abuso sexual.

Esta conduta é divulgada pelos programas de saúde pública com a denominação de PEP (profilaxia pós-exposição) e envolve o acolhimento e aconselhamento dos indivíduos em situação de risco, por equipes multiprofissionais, para avaliar e reduzir o risco de infecções futuras, realizar testes rápidos para ITS e, nos casos negativos para HIV, a prescrição de antirretrovirais em caráter de urgência, até 72 da exposição.